Este blog é uma espécie de "diário de bordo", uma forma de registrar e compartilhar um pouco do trabalho que venho desenvolvendo na busca da minha palhaça.


Espero que os leitores curtam cada depoimento, pois é sempre um relato sincero do que acontece, do que penso e sinto durante todo esse processo de "encontro comigo mesma"!!!

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Pensando...

Sigo pensando muito sobre meu processo de busca para a construção de um trabalho autonomo.
Consegui trabalhar sozinha uma única vez, as demais sempre foram acompanhadas por algum colega na cena ou na platéia.
Até que ponto isso configura autonomia?
Até que ponto me escondo de um encontro real comigo estando sempre acomphada? Até que ponto me encontro estando acompanhada durante o trabalho?
Uma coisa é fato - sem querer me justificar - a presença de outras pessoas durante o trabalho me coloca num estado de obrigação de que algo aconteça - isso é bom - não desisto tão fácil!
Mas fico naquela dúvida do que realmente é possível construir sozinha. Sem público, sem colegas de trabalho.
Vou buscar momentos para experimentar as duas coisas - sozinha e acompanhada!
Meu foco continua nas dois pontos - estado de jogo e tranquilidade para experimentar as ações que proponho no meu roteiro!

Retomei alguma bibliografia para ajudar a orientar meus passos!
Sigo o barco!
Lutando contra os meus limites!
Quem é maior?
Espero que minha vontade!
Bjs a quem me ler!

Encontro marcado!

Dia 28 de setembro de 2010

11:30 Lembrei que tinha um encontro marcado - comigo!
Fiquei com vontade de me dar o bolo!
Isso se chama auto-boicote!
Resisto - apesar do sono, do cansaço e da fome!

12:25 Coloquei a roupinha de trabalho!
Levei o Ricardo (boneco) para a sala!
Liguei o som e comecei a me alongar.
Meu amigo Ítalo veio trabalhar junto.
Conforme fui me alongando me deparava com o Ricardo, inerte me olhando. Várias vezes comentei com ele algumas coisas sobre o que estava fazendo.
Me dei conta que estava trabalhjando com a idéia de platéia, o que me ajudava muito a olhar para fora, manter o olho vivo. Da mesma forma possibilitava que eu colocasse para fora o que mentalmente acontecia.
Aquecemos trabalhando com a RAÍZ e articulaçoes.
Dançamos. Cada um sozinho buscando o seu trabalho.
Mentalmente elaborava algumas regras - dançar com a barriga, com os joelhos, cabeça e bunda...
Deixei de me coordenar e me entreguei para a música. Extrapolei
SUEI MUITO!
Percebi que duas alunas espiavam o trabalho pela porta.
(em tempo - desenvolvo o trabalho na escola no horário do meio dia)
Convidei-as para entrar.
Tudo se tranformou em jogo!
Por vezes eu e o Ítalo estávamos bem conectados, por outras simplesmente experimentávamos coisas. Algum momentos não fazia a mínima idéia do que ele tava propondo e acho que ele também não imaginava qual era a minha!!!!!
Mas não foi problemático, porque era jogo puro, sem a intervenção consciente de algo maior que coordena o trabalho, de uma consciência que predomina e arquiteta a ação a ser feita.
Corpo e mente agiam conforme a situação.
ESTADO DE JOGO!
No final tive certeza que consegui experimentarf o estado de jogo, nao aquele estado extremamente excitado, enlouquecedor, mas um estado de jogo e entrega tranquilo.
Curti muito!

Tinha me proposto a buscar o estado de jogo e o cuidado com as ações. A primeira consegui trabalhar. Quantas vezes consiguerei recuperar não sei, mas posso dizer que a mudança de rítmo para mim ajuda. SUAR me leva a JOGAR!

Obrigada Ítalo pela parceria de trabalho!
Obrigada Brenda e Carol pelos sorrisos amigos e generosos que possibilitaram o jogo! E valeu pelos registros - Brenda to esperando as fotos!

domingo, 26 de setembro de 2010

E agora José?

Domingo, 26 de setembro de 2010.

Fiz um relato imenso da minha primeira experiência com o público e o roteiro de trabalho que elaborei.
Sei que devo resumir ao máximo, porque ninguém (em sã consciência) irá ler tudo aquilo. Mas não consigo deletar uma palavra. Resolvo deixar!!!!
Fico matutanto coisas sobre essa primeira experiência ...

Basicamente, senti falta de estar tomada pelo estado de jogo. Sabe aquele sentimento de envolvimento e êxtase total, em que mente e corpo estão completamente em sintonia e tudo parece fluir?!
Tenho milhares de coisas para trabalhar, mas decidi me concentrar em dois focos: buscar esse envolvimento total no jogo (estar inteira, presente e sentir prazer durante o trabalho) e tentar realizar minhas ações tranquilamente, menos ansiosa, aproveitando cada acontecimento.
O primeiro me parece mais difícil, encontrar o estado de jogo, vou investir no trabalho corporal e nas energias (suar, suar, suar, colocar corpo/mente a disposição). Para buscar as ações mais tranquilas e menos ansiosas vou tentar realizar o que me propus no roteiro sem questionar se é engraçado ou coisa do tipo.
O que vai pegar é, com certeza, construir o elo entre o estado de jogo e as ações do roteiro. Tenho consciência de que é isso que vai tornar o que está no plano das idéias algo interessante e muito maior que a própria idéia. Mas vou um passo de cada vez !
Digo para “mim mesma” – Ana, não é preciso ter o riso da plateia o tempo todo!
Riso e aprovação parecem ser íntimos, o silêncio é sempre uma incógnita que apavora!
Em tempo, meu amigo Ítalo que estava na plateia, e que é uma referência porque também trabalha com a linguagem do clown, me disse, no final da minha apresentação, que ficava esperando para ver o que ia acontecer. Fiquei feliz com isso! Me agarrei nesse retorno como única chance de respiração, como uma carta de aceitação, como um sinal de que algo existe nisso tudo!

Segundo encontro - eu e alguns amigos

Terça-feira, dia 21 de setembro de 2010

Fiz o roteiro e fui para cena – óbvio!!!!!
Hahahahahahahahah
Preparei tudo e fui...contando com o palhaço que existe dentro de mim!
Grandes amigos me ajudaram Pablito e Malu! Compomos a cena combinamos as entradas de música e tudo mais.
Os amigos convidados não vieram...sofri...Confesso que isso me deu um vazio e o jogo parecia não ter motivos.
Mas os que estavam eram muito TRI!!! Pablito, Malu, uma outra profe da escola (que eu não lembro o nome...ui), Ítalo e mais duas crianças (porque crianças?)
Me preparei para receber o público dormindo, mas começo atrás das cortinas falando enlouquecidamente, contando o público, falando palavrões, praguejando contra a presença das crianças. Deito para fazer a primeira cena que me imagino dormindo, puxando o cobertor pelas pernas, depois para a cabeça e tento traçar uma briga entre pernas e braços pelo cobertor. Tento...Sem comentários – durante a cena fico pensando – que merda!
Mas agora (escrevendo o diário) a Malu diz que gostou de ver eu tapando a bunda com o cobertor. “Achei um amorzinho”!!!! Ufas! Nem sempre a nossa percepção é a de todos! Nossa Ana – te puxou!!!!!
Depois da cama levanto, olho para o público e tento me conectar pelo olhar, mas o público me intimida, melhor eu me intimido com o público. Mas sigo o barco, digo para mim mesma – te diverti Ana – mas o fato de pensar isso já me diz que eu estou fora do jogo. Ai, ai...
Sigo o barco!
Tiro a calça, passo batom. Nada demais até aí. Continuo insistindo em olhar para o público. Pego o jornal, leio noticias e explico para o público – gostei dessa parte! Posso desenvolver mais! Aliás como tudo!
Hahahahah.
Encontro uma foto no jornal com dois homens, escolho um, recorto, coloco bigode, compartilho com a platéia. Escrevo uma carta e coloco com a foto. Busco perfume para colocar na carta, só tenho desodorante.
Santo desodorante!
Passo na carta, nas axilas e no meio das pernas, quando bate na coxa dá aquele geladinho – BINGO! Achei um jogo! Consegui me conectar! Nada como um desodorante geladinho no meio das pernas. Sinto que o público gosta! Ufas! Uso o desodorante sempre que posso! Envio a carta. Recebo o pacote!
Tinha um bilhete PARA TI, olho para o bilhete e então para o público. Risco “para ti” e coloco PARA MIM! Tudo programado, deu certo! Tirei do pacote sem ter onde colocar coloquei no jarro de flores. Coisa nova – olhei para as flores e disse - Ah! Para mim!!!!!
Mas deixei de aproveitar o cartazinho colocando em outras coisas...Tudo bem, na próxima eu aproveito!
Abro o pacote e coloco a fita na cabeça. Adorei brincar coma fita! Ddescubro o pedestal, vou tentar fazer a brincadeira do microfone com a música das Spice – foi horrível! Nem eu acreditei em mim! Sem comentários!
Tenho dificuldade para tirar o pedestal do saco vermelho, mas não consigo aproveitar muito. Peço ajuda da platéia. Um menino me ajuda, canto com ele no microfone. Básico.
Monto o boneco. Ricardo está em pé na minha frente. Realizo toda minha seqüencia, olhares, abraços, coloco o casaco de couro, passo desodorante. Funciona bem. Saio para me preparar para o Strep-tease – não consigo fazer, pois esqueci meu casaco...entro em cena mais perdida que “cusco em procisão”. Quando entro encontro minha fita de cabelo no chão.
Ufas! Santa fita! Vira chicote e depois venda para os olhos do Ricardo (o boneco!). Pego uma flor e coloco na boca (bem selvagem!). Funcionou bem. Continuo minhas sequencias de beijos, abraços e tudo mais. A cabeça não cai como eu tinha programado, tenho que arrancá-la delicadamente, no fim ficou bacana porque vou tirando e olhando lentamente.
Choro deseperada, faço a cena programada do velório. Tudo corre bem. Coisa nova – Faço uma cena de Romeu e Julieta! Adorei. Paro de chorar repentinamente.
Pego o jornal e escolho outro! Comparo com alguns da platéia. Faço uni-duni-tê. Fico sem coragem de escolher alguém. Opto pelo olhar mais convidativo! Coloco ele dentro do saco, procuro a fita lá dentro do saco junto com o convidado! NOVO! BINGO mais uma vez! Funciona! Passo desodorante no convidado! Faço ele pular! Beijo, abraço, amarro ele lá dentro! Dou um laço, olho para a platéia e digo – “o que será?”
A platéia gosta!
Abro o pacote e desmaio de emoção. Peço respiração boca a boca – ganho! Levanto e saio com ele pulando! Obrigado Alexandre !!!!!
Sempre salva pelos amigos!
Resumo da ópera – oscilo entre momentos de entrega total ao jogo e outros de desespero e ansiedade para realizar as cenas. Consigo descobrir coisas novas, mas não tenho certeza existe algo interessante. Tenho certeza de que está tudo muito sujo, muito desesperado, muito ansioso.
Lembro do Ricardo (professor) dizendo - dá o tempo de não fazer nada.
Ainda não consigo!
Mas não ta morto quem peleia – sigo o barco!
Depois conversando com os amigos tento retomar coisas que funcionaram e eles trazem novas idéias!
O barco segue e bem acompanhada!
Obrigada!

sábado, 25 de setembro de 2010

Primeiro encontro



Terça-feira dia 14 de setembro de 2010
Primeiro dia comigo!
Difícil! Mas fui!
Coloquei a roupa de trabalho, carreguei o Ricardo (boneco) comigo. Coloquei um cd e fui me alongar. Estava ansiosa para experimentar coisas com o Ricardo (boneco). O alongamento e o aquecimento não duraram mais de 20 minutos! Preferi começar com aquilo que gosto, o trabalho com elementos plásticos, mexendo articulações, tentando entrar em contato com um trabalho pessoal e sensível– só tentando! Porque 20 minutos...sem comentários!
Me agarrei no boneco. Brinquei. Tentei fazer algumas cenas que propus no roteiro. Horrível! Coloquei música! Leandro e Leonardo – PARE e É O AMOR!!!! Repeti coisas que já havia descoberto. Não tinha muito élan...parecia tudo seco, sem brilho ou vontade. Fiquei repetindo aquelas coisas, descobrindo pequenos movimentos...
Eis que chegou a monitora de teatro – Malu!
Salva pelas amigas. Parece que se abriu um arco-íris! Fomos conversando e eu na boa fui mostrando algumas coisas, o sorriso dela foi o suficiente para me conectar com a Dona Generosa. Descobri coisas novas.
Novas descobertas. Ele beija o peito! Ela gosta e dá um seio e depois o outro...depois sobe no banco e oferece a piriquita...Me deus! De novo, realmente, só isso...
O que ela havia gostado eram as coisas que eu já havia descoberto no curso e tinha retomado naquela tarde. Me dou conta disso só agora seis dias depois do ocorrido,  escrevendo, lembrando!!!!!!!!
Não posso deixar de escrever esse diário nunca!
Preciso de público – sempre!
Preciso ser feliz sozinha – na sala preta!
Preciso lembrar sempre – trabalhar a base, permitir me descontrolar, buscar aquilo que cria o elo com o meu palhaço, a chave que conecta, que desliga o mundo cotidiano e me liga diretamente com a dona Generosa. Não esquecer que a mudança de ritmo pode ajudar, a chave pode estar na “rainha do giro”. (Todas essas indicações foram dadas pelo queridíssimo professor Ricardo Puccetti durante a oficina)
Preciso lembrar!
De nunca parar!
Ui! Frases de feito – adorooooo!
Amanhã vou apresentar tudo o que tenho...ou não tenho! Não sei o que vai dar! Depois eu conto!

A origem - Parte dois

Bom, enfim de volta ao lar e a realidade!
Levei o Ricardo (boneco) para a escola que leciono, decidida a trabalhar sozinha. Queria muito que aquilo rendesse um bom trabalho, mas o que? O que eu tinha para dizer, compartilhar?
Dias passam e nada de eu conseguir me fechar em sala e trabalhar. Mas o encontro com duas amigas mantiveram o PORTAL aberto:
A primeira amiga – Liana
Contado sobre a experiência na oficina lhe disse - “comprei um homem para mim!” Foi então que uma luz se ascendeu em mim! PIM!
Claro ali estava o mote para meu trabalho – a história de uma palhaça que compra um boneco para fugir da solidão. Montei um roteiro. Mas não conseguia entrar em sala para trabalhar. Puta que o pariu! Tudo aconteceu – filho doente, trabalho extra, notas para digitar, concurso público para fazer.
A segunda amiga – Lu Olendski – futura diretora do trabalho – eu espero!
A Lu me ligou para conversar e lhe falei sobre o curso e minha idéia para um novo trabalho. Contei da minha busca sozinha, das minhas tentativas de me fechar em sala e trabalhar. E ela disse - nossa que lindo “autonomia criativa!
PLIM novamente - eu tinha um título para meu diário!
Depois impulsionada pela minha irmã  Cíntia e com uma big ajuda de mais um amigo "Pablito" resolvi utilizar o mundo virtual.
Pensando bem a única coisa sozinha são os trabalhos em sala, porque de resto estou bem acompanhada!

A origem

Meu querido diário...
Hahahaha – não resisti a piada inicial!
Enfim, começo agora a registrar minha busca por autonomia na minha criação artística. Autonomia essa que busco a tempo, escrevendo projetos, textos, dirigindo espetáculos, correndo atrás da máquina. Mas o que busco agora é uma autonomia solitária, fechada numa sala, atrás de tudo o que tenho e tudo o que desejo.
Atrás de mim!
Mas antes de começar a descrever meu primeiro encontro comigo é preciso contar um pouco sobre o PORTAL  que eu passei, ou do que eu também chamo de A ILHA DA FANTASIA!!!!
Há mais ou menos um mês fiz um curso de palhaço com Ricardo Puccetti do LUME. Algo que eu almejava quando recém tinha chegado em Porto Alegre e entrado em contato com o mundo do clown. Mas que parecia bastante distante da minha vida e das minhas escolhas – principalmente as atuais.
Mas por essas coisas cósmicas, apareceu o curso e eu pude fazer.
Lembro de chegar de ônibus em Londrina, depois de 15 horas de viagem (exausta, ando trabalhando demais) e me perguntar o que eu estava fazendo ali e só consegui pensar – tu pediu isso Ana, tu merece!
Lá fui eu!
A semana foi incrível com trabalhos intensos em busca das particularidades de cada um, do engraçado, do ridículo, do humano. O grupo era maravilhoso capaz de “quebrar postes” por onde passava. Aproveitei para aprender tudo o que podia.
Em determinado momento precisávamos de um objeto para o trabalho. O que levar? Minha bolsinha de sempre? As meias? Cheguei a pensar na bolsinha cheia de absorventes...um tanto escatológico...
Em uma conversa num café no final de tarde brinquei com a possibilidade de usar uma mega bolsa chique que estava pendurada em uma loja. O professor sem pestanejar disse: A bolsa não é boa, mas o manequim...
Pronto eu tinha achado o objeto!
Não que eu tenha conseguido o objeto naquele exato momento!!! Precisei bater perna pela cidade. Queria um manequim masculino, de preferência com braços articulados. Mas não encontrei. Devo ter passado por umas 40 lojas. Acabei comprando um busto de costureira com pedestal e uma cabeça de homem que colei com muita fita crepe!
Eis que nasce meu mais novo companheiro de cena! E não é que a enjambração deu mais certo do que o esperado! O boneco gira conforme eu toco. Posso beijar, abraças, dançar...
Na saída de campo para a praça foi um sucesso. É impressionante como o boneco contata com o público. Fiquei com um pouco de ciúmes. Por vezes pareceu jogo baixo.
Um dia tirei para ser  mulher-chiclé, me grudei no professor para conversar sobre o trabalho, minhas idéias e tudo o que estava acontecendo na oficina - queria poder conversar a sós com o “todo poderoso”...
VALEU!
Milhares de sugestões e comentários a respeito do trabalho – colocar rodinhas no boneco e uma coleirinha para puxar! Começar colocando ele próximo de uma loja, fazer algumas intervenções e de repente se apaixonar por aquele ser.
Comentei com  o professor sobre minha impressão do jogo baixo - ele concordou! Ui!!! Mas sugeriu: de vez enquando entrega o boneco para alguém segurar, faz algo e volta!
MARA!
Bom, quando acabou a oficina chorei como uma PORCA! Era muito mais que o fim de um trabalho, era o retorno para um mundo real, era o fim daquela ILHA DA FANTASIA.
Voltei para POA, literalmente embriagada! Agarrada no boneco e decidida -  eu transformaria aquela experiência num PORTAL, no início de um novo tempo para mim. Eu daria um jeito de trabalhar sozinha todas aquelas coisas que havia passado pela oficina.

Somente eu e o boneco, carinhosamente batizado de:
Ricardo!

Esses são os únicos registros que tenho da oficina. carinhosamente cedidos pelo colega André.

Assim que tiver alguma imagem do meu mais novo companheiro de cena, colocarei aqui!