Próxima parada...

MANAUS
Festival Breves Cenas - de 21 a 25 de março de 2012!
Um ano que termina bem e outro que começa cheio de alegria!

http://www.brevescenas.com.br/

Tempo de silêncio

Esse ano foi incrível!
Festivais, viagens, críticas positivas, encontros emocionantes com amigos e mestres!
Experimentos felizes, outros nem tanto!!!
Com certeza MUITO, MUITO aprendizado!
Agora é hora de aquietar, deixar a alma silenciar e corpo descansar!
Até mais!
beijos

Na rua

Fiz meu primeiro experimento com o AMOSTRA GRÁTIS na rua, ou melhor, no pátio da escola onde trabalho.
Milhares de sensações e pensamentos:
1. O espetáculo é muito frontal, precisa de novos experimentos e adaptações;
2. A rua engole! Eu tive, constantemente, a sensação de que não estava jogando, dialogando com o público. No espaço fechado o retorno da platéia é mais claro!!!
3. O que funciona no espaço fechado é diferente do que funciona no espaço aberto. Preciso analisar, retomar o trabalho e reformular.
4. Foi tudo muito rápido, não dei espaço para o SENTIR. Quanto a JOGAR E COMPARTILHAR foi em parte! Estava muito preocupada.
5. Vendo o vídeo percebo que o que tenho formatado e ensaiado a mais tempo está claro e limpo. Algumas novidades construídas na oficina do Ricardo já funcionam (nariz que batem nas costas do boneco) outras não (entrar comendo o bolo)! Preciso retrabalhar.

Enfim preciso trabalhar muito e agora o trabalho triplicou:
AMOSTRA GRÁTIS versão pocket lugares fechado
AMOSTRA GRÁTIS versão pocket lugares abertos
AMOSTRA GRÁTIS versão ultra, mega, plus espetáculo!

Enfim, preciso trabalhar , e muitO!

Perdi a pá essa semana!

Cavando mais um pouquinho

Fico oscilando entre momento de euforia com a retomada ao trabalho e outros de extremo desânimo!
Acho que é normal! :O)
Hoje cheguei cedo para preparar minha aula com os alunos.
Aproveitei e alonguei!
Ainda tinha uns 15 minutos antes da aula e resolvi remexer um pouco o corpo...
Fiz um mini energético retomando com tudo o trabalho da oficina!
AMEI!
Ao som maravilhoso da BANDINHA DI DA DÓ!

Bjs

Coisas bacanas de gente bacana!

"Não acho loucura! Acho que tu tá buscando teu sonho e acho isso maravilhoso!"
Frase afetuosa e despretensiosa da minha amiga MÔNICA ...
Coisas que alimentam a alma!
Obrigada!

Cavando

Cavei meus primeiros momentos de "encontro comigo mesma - parte 2"!!!!
Logo cedo pela manhã!
Foi pouco tempo, mas foi precioso, não pelo trabalho em si, mas pela força que me deu!!!!
Alonguei e tentei um energético - juro que tentei!
Foi muito difícil, mas insisti, algumas coisas da oficina consegui retomar mas sem muito vigor, quase um repeteco!!!
Resolvi centrar no Volare e na busca de novos passos de dança!
Algumas coisas se esboçam, tento encaixar na música, ainda falta precisão!
Caminhos para refazer SEMPRE!!!!

Doce ilusão II - ou o retorno de Jedi

Ando em crise depois de tudo!!!
hahahah grande novidade!
Durante a oficina conversei com o Ricardo Puccetti sobre uma possível direção dele. A conversa não foi definitiva, ou seja, nem não, nem sim! Mas deixou uma chispa de esperança em mim! Na verdade uma chispona! Me agarrei nessa possibilidade com tudo!
Entrei em contato com a produtora dele que ainda não me deu retorno - doce ilusão!!!! Nada é tão simples assim!
Como diz meu amigo Rafa - "pode desconfiar das coisas fáceis!"
Então, depois de um retorno a realidade, em que tenho que me dedicar a milhares de atividades e não só a minha paixão, o palhaço, sofri um pouco! Tá, muito!
Passei meu gloss e retomei o trabalho!
Talvez a caminhada do AMOSTRA GRÁTIS seja solitária mesmo, como começou!
Literalmente um solo!
UM SÓ DE PALHAÇA!
Não desisti da direção do power-maxi Ricardo, mas não posso, não quero esperar sentada. Continuarei meu trabalho, agora com todo um novo olhar, a partir da oficina. Até porque, se eu puder contar com essa direção, vou precisar estar preparada!!!!
Hoje já retomei meus escritos, alonguei, corri e vou cavar com unhas e dentes cada espaço de trabalho no meu cotidiano! O novo roteiro está reelaborado é só dar os novos passos!
PARA O INFINITO E ALÉM!!!! (Buzz Lightyear)

Doce ilusão

Eu sempre acho que depois de uma experiência power rangers - como foi a oficina com o Ricardo Puccetti - eu posso retornar ao cotidiano normalmente...
Tsssssssssssssssssss
Impossível!
Ainda to meio paralisada!

JOGAR

Passei o último ano trabalhando sozinha como palhaça.
Era, eu, o Amostra Grátis e a platéia.
Cheguei a pensar que talvez eu não soubesse mais brincar e jogar com outros palhaços!
Na oficina tive espaço para reaprender o jogo coletivo, o brincar e se entregar! Ai que delícia!

Generosidade

É muito bom poder aprender, compreendendo o próprio processo e vendo a caminhada dos colegas.
Mas foi impressionante ver a generosidade do Sr. Ricardo Puccetti - CRISTO DEUS!
Horas de trabalho, muito mais do que a oficina previa, e um olhar cuidadoso e respeitoso com TODOS, sem preferências!
A gente via a exaustão dele, mas ele permanecia ali, de olhar atento ao trabalho de cada um!
E todos nós queríamos um momento com ele!!!
Generosidade! Como é bom!

Rumo ao big-bang

Hoje começamos a mostrar nossas cenas.
Começo a experimentar o que pode se tornar o AMOSTRA GRÁTIS.
Vendo os vídeos das apresentações eu tinha percebido que tudo tava muito demonstrativo, mas não sabia como transformar, não enxergava nada, de tão imersa que eu tava na estrutura que tinha criado. E o Ricardo Puccetti quando viu a cena inicial (da pasta de dente) APONTOU DIRETO ISSO! "Menos show Ana, tem coisas que são para ti e que são naturais, sem precisar mostrar para o público", "esconder revelando"!
Não foi fácil apresentar, mas foi delicioso poder retomar a partir das intervenções do Ricardo.
Ainda tenho que ir mais, explorar e tornar orgânico tudo!
Outra coisa que tem aparecido e que o Ricardo também apontou é a questão das transições e motivos que me fazem mudar de ação ou estado. Na minha cabeça as transições de cenas e as intensões eram bem claras, mas agora depois das intervenções do Ricardo Puccetti e da oficina que estamos fazendo vejo que boa parte delas não se justifica diante do público.

O olhar que tive hoje em relação ao meu trabalho amplia as possibilidades de exploração do meu material. Talvez sem a intervenção eu nunca chegasse nessas qualidades, ou demoraria muito para perceber.
E não vejo todas essas indagações, sugestões e reestruturações como algo que desqualifica o que já existe, vejo como uma grande chance de fazer explodir o que já existe e funciona de alguma forma. Mas a EXPLOSÃO pode fazer mais que funcionar!
O Ricardo Pucceti vem com um olhar de palhaço e de professor que permite TRANSFORMAR, os olhares que tive até agora do público me permitiram ACREDITAR!
Um viva a todos os olhares!

...

Descubro cada vez mais que, o AMOSTRA GRÁTIS é só a ponta do iceberg que eu posso, de fato, explorar!

Exaustão

Não consigo lembrar o que foi mais importante hoje...
De tanta, tanta coisa que temos feito...
PARADAS - acho que é isso - estados diferentes, significados para as ações, ações desencadeadoras, transformação mas principalmente PARE - alguma coisa entre deixar sentir, deixar ver que algo existe e que não está só no movimento...

Adorei brincar de bater no outro com um bastão de espuma! Muito, muito divertido!
Difícil aquecer sozinho, buscar força para ultrapassar aquele momento de desistência!

conversas cruzadas

tem algo muito longe que eu quero alcançar, mas não sei o que é...

Sei que tem...

Tem uma coisa que eu to curtindo e que aparece muito no curso que é a tal EXPLOSÃO!

Eu já experimentei algumas vezes durante o espetáculo mas em trabalho de ensaio e jogo aqui é mais nítido

mas não tenho consciência ou clareza...parece que meu corpo reagi assim...simplesmente

(conversa trocada pelo facebook com meu colega palhaço Rafael!)

O caminho é longo!

Hoje depois de tanto aprender me senti como no início de uma LONGA ESTRADA e que percorrê-la é extremamente interessante e prazerosa.
Há muito tempo não me entregava ao jogo e ao trabalho como hoje, descobri tantas coisas, aprendi inúmeras outras que me parece impossível descrever.
O que lembro? Que não sei nada, mas que posso aprender muito, as transformações de energia, a entrega, o novo (caminhada com joelho batendo para trás, impulso x lógica x tempo, arriscar, transformações abruptas e esvaziadas lentamente).
Tive o sentimento de INTEIREZA, que foi percebido e avaliado como "plena' - gostei!
Tenho claro, AGORA, que o material que eu tenho com o AMOSTRA GRÁTIS ainda é pequeno perto do que posso conquistar. Eu explorei, joguei e codifiquei. É o momento de fazê-lo EXPLODIR em possibilidades.
Outra palavra importante - esgotar, levar a ação ao máximo.
Ai meu Deus!
Quanta felicidade em aprender!

Mais :O)

É muito bom rever os antigos companheiros de trabalho.
Do grupo anterior somente 7 se encontraram para essa etapa... O que é bom e é ruim!
Bom porque podemos repetir muito mais os exercícios, ruim porque a gente perde em companheirismo para a troca durante os trabalhos.
Hoje fiquei um pouco (não sei qual q palavra certa...) sei lá! Na verdade durante o trabalho com os objeto me senti "chovendo no molhado" repetindo coisas que eu venho fazendo em sala ou até mesmo no Amostra Grátis.
Daí tive uma rápida crise de consciência seguida de reflexão rápida e passei a explorar outras coisas, mas sem negar o que já tinha construído - ia alternando coisas novas com coisas já conhecidas.
Descobri:

• que o boneco pode mover-se sozinho sem precisar estar no pedestal - faço o movimento com o pé e a perna;
• que quando ele está na minha nuca isso pode provocar cócegas que se transforma em motivo para eu virar ele de cabeça para baixo
• ela pode meditar ao lado dele

fui descansar beijos

EM LONDRINA

Em Londrina fazendo o curso de aprofundamento de palhaço com Ricardo Puccetti!
Cansada, mas muito feliz!
A dinâmica é bem diferente do curso anterior, o aquecimento já mexe com a lógica direto! Muito louco, muito legal! O enfoque me parece mais voltado para o jogo (no anterior me parecia a composição física e de energia de cada um), muitos trabalhos coletivos e com objetos.
Confesso que gosto muito desta abordagem! Vai ao encontro do que quero e gosto!
Durante o trabalho muitas coisas são apontadas, tantas que tenho vontade de parar e escrever...
O que lembro de hoje:

• construir sentido, imagens, organicidade e fluência para as construções físicas (sair do mecânico);
• usar tempos;
• aproveitar o impulso para o jogo;
• deixar acontecer, observar, ouvir;
• precisa haver uma lógica no desencadeamento das ações;
• o palhaço precisa se transformar durante a ação (começa em um estado e evolui para outro)
• precisão de movimentos...

E por aí vai!
Utilizei algumas coisas que já faço no AMOSTRA GRÁTIS em um exercício e o Ricardo apontou para algo precioso para o TEMPO das coisas, que já estou muito diretas, cristalizadas - "daí eu não acredito!".
Preciso retomar o ponto SENTIR do meu triangulo de trabalho!!!!!
Aproveitar mais as situações...
Temos mais 4 dias de trabalho...
Ainda bem!!!!

Faz muito tempo eu sei...

Faz muito tempo que não escrevo aqui.
Muita correria, cansaço mais correria!

preciso comentar de Goiânia
preciso contar as novidades
preciso dizer o que ando matutando

Goiânia
Nada como sair do seu espaço e encontrar com pessoas com outras vivências. Nada como sair do seu espaço e reencontrar amigos!
Em Goiânia a recepção do trabalho foi calorosa, mas com uma interpretação bem distinda daquela que eu já havia tido. Lá o espetáculo foi lido pelo viés da crítica social sobre as relações femininas, sobre o papel da mulher! Coisas como: ela escolhe o parceiro, ela brinca de seduzir, ela brinca com a imagem da viúva, ela busca outro quando nada dá certo!!!! Adorei esses novos olhares! Eles existem sim, e estão presentes no trabalho (obviamente), mas o motor da minha ação está na impossibilidade da concretude das relações amorosas, quando se projeta no outro aquilo que se quer, ou quando se abafa o outro a ponto de sufocar!
É muito legal ver as dimensões que o trabalho tem a partir das diferentes perspectivas de quem vê. Eu passo a ver com outras possibiliodades o meu trabalho. Adorei tamb´pem quando apontaram o funk final como uma referência a cultura de massa. Coisas que não tinha pensado, mas que por alguma razão (talvez mais instintiva que racional) estão presentes na cena!
Amei Goiânia!

Novidades
Ricardo Puccetti (aquele responsável pelo ponta pé inicialk do Amostra Grátis e que não faz a menor idéia da existência deste material!!!!) dará a segunda parte do curso de palhaço em Londrina.
Felicidade total!
Poderei me qualificar e ainda apresentar o material para ele (espero que ele queira ver)!!!!

Matutando
Penso e repenso no espetáculo como um todo, naquels 55 minutos que eu tinha...
Os 15 minutos preparados para os Cenas Curtas me parecem "redondinhos", fluentes, densos, limpos... Todo o resto me parece resto...
Preciso, urgentemente, reavaliar todo o meu material, retornar a sala de trabalho e reconstruir o espetáculo.

Antes que eu me esqueça
Mandei o projeto do AMOSTRA GRÁTIS para o Prêmio Carequinha - Funarte!
QUem sabe emplaca!

Beijos

Goiânia

Circuito da Cena em Goiânia. Projeto da Rede VivoEnCena, coordenado por Expedito Araujo, realizado pelo Galpão Cine Horto, com a produção local de Marci Dornelas e apoio da Cia Nu Escuro de Teatro e o TEATRO QUE RODA.


Foi prá lá que eu fui, foi de lá que eu vim! Transformada com certeza!


Rever os companheiros de cena da mostra de CENAS CURTAS do GALPÃO CINE HORTO, foi maravilhoso, para estreitar os laços, rever os espetáculos e reolhar o próprio trabalho.
Conhecer trabalhos novos e novas perspectivas de cena e de vida com os grupos locais também é extremamente gratificante.
Ver como o público percebe e lê o nosso trabalho é incrível!
Abrir novos espaços de trabalho, dar visibilidade ao espetáculo fora das fronteiras da minha cidade também foi MUITO importante.
Enfim CURTI muito!
(a palavra "curti" é para fazer um link com uma das ações do projeto - depois de cada apresentação as pessoas tinham aquele sinal de curtir do facebook para colar em um painel com as imagens dos espetáculos apresentados)


Vou comentar a minha apresentação no próximo post - hora do almoço!
beijos

É pra lá que eu vou! Eu e o Ricardo!!!!!

http://www.galpaocinehorto.com.br/noticias/mostra-circuito-da-cena-leva-vencedores-do-festival-de-cenas-curtas-a-goiania

MOSTRA CIRCUITO DA CENA LEVA DIVERSIDADE DO TEATRO BRASILEIRO À GOIÂNIA, APRESENTANDO OS VENCEDORES DO 12º FESTIVAL DE CENAS CURTAS!

O programa cultural Vivo EnCena, da empresa de telefonia Vivo, apresenta em Goiânia, entre 23 e 25 de setembro, o mais novo projeto do Galpão Cine Horto: a Mostra Circuito da Cena. Estreando na cidade, a Mostra traz um desdobramento do projeto de maior sucesso do espaço cultural mineiro, o Festival de Cenas Curtas. Durante três dias 12 cenas curtas, de no máximo 15 minutos e originadas em quatro estados brasileiros (Goiás, Minas Gerais, Pará e Rio Grande do Sul) serão apresentadas ao público goiano no Teatro SESI.

CLIQUE AQUI e confira a programação completa do Circuito da Cena!

O Circuito da Cena faz parte de uma parceria firmada este ano entre o Galpão Cine Horto e o programa Vivo EnCena, a qual também prevê a divulgação do Portal Primeiro Sinal (www.primeirosinal.com.br), que oferece conteúdo de referência para a pesquisa e memória sobre o teatro produzido no Brasil. “O programa cultural Vivo EnCena estimula o encontro de artistas em diferentes estágios de suas carreiras, promovendo intercâmbios. A parceria com o Galpão Cine Horto reforça o conceito do projeto, pois promove a circulação do grupo e a interação com artistas de outros Estados”, afirma Expedito Araújo, curador do Vivo EnCena. 

 

A primeira edição da Mostra Circuito da Cena promoverá um intercâmbio entre o Festival de Cenas Curtas e dois festivais goianos, o Festival Nacional de Teatro, realizado pela Cia Teatral Oops!, e o Festival de Teatro da Federação, realizado pela Feteg (Federação de Teatro de Goiás). Premiadas entre os três festivais, as cenas apresentadas circulam por diferentes estilos, entre a comédia, o drama e a performance, levando ao público goiano, em um único evento, a diversidade do teatro brasileiro, característica que consolidou o festival mineiro no cenário nacional. Diferente do que acontece em Belo Horizonte, o público não terá direito à voto em Goiânia, porém, poderá expressar suas opiniões por meio de ações interativas no foyer do teatro ou nos debates diários sobre as cenas apresentadas em cada noite.  

 

Nos dias seguintes às apresentações, os artistas se reunirão com o público nos debates d´O Dia Seguinte, para comentar seus processos criativos e a participação na Mostra. Dois convidados especiais farão a mediação dos encontros: o ator e diretor Francis Wilker (professor da Faculdade de Artes Dulcina de Moraes/DF e fundador do Grupo Teatro do Concreto/DF) e a dramaturga e pesquisadora Nina Caetano (professora do curso de Artes Cênicas da UFOP/MG e fundadora do Obscena Agrupamento Independente/MG).

Por tabela - mais uma vez!!!!

Essa semana apresentei mais uma vez Romeu e Julieta em no 13º caxias em Cena. O espetáculo é uma grande brincadeira com o texto do magnífico Shakespeare. Eu e meu amigo Raulino brincando de fazer todos os personagens.
A Julieta é a que mais gosto de fazer, ela se aproxima muito da Dna Generosa, tenho tido cuidado para não acionar meu clown, mas na última apresentação foi inevitável!!!! O que apareceu? Uma Julieta muito boba, que não sabia encontrar escada ou caminho de volta ao palco, uma Julieta muito feliz em dançar, fazer espacato e encontrar seu Romeu! Não era nada de mais, mas o estado clownesco estava presente, de uma maneira muito inteira, consegui risos pelo simples fato de levantar uma perna - não basta somente a AÇÃO é preciso o ESTADO!
Trabalhei a Dona Generosa por tabelinha, e funcionou!

Começo a entender o colocação que a Adriane Mottola fez no festival de Cenas Curtas. A discussão era sobre o jogo do palhaço e de como ele pode fornecer uma base forte para fazer qualquer tipo de teatro. Então, ela doce e sabiamente disse:
"Mas o clown é outra coisa, por isso ele geralmente é a última coisa a ser estudada!"
Ainda não me arrisco a explicar, mas aos poucos essa noção vai tomando forma na minha mente.
O clown abre para o jogo, mas ele não está presente em tudo...
Quando aparece modifica! Mas nem sempre pode ficar tal como é!!!!!
Arrisquei, sem certezas!

Alguém anotou a placa?

Acho que já tenho uma postagem com esse título!
Como prometido: o regime começou!
Iniciei os trabalhos preparatórios para o Festival de Goiânia.
Não foi fácil. Entrei em sala, alonguei, tentei um energético (no máximo corri e pulei durante 4 minutos!) e depois comecei o trabalho com o Ricardo (boneco)!
Meu foco era a retomado do jogo com o objeto que sei que é a primeira coisa a se perder no processo. Quando fico muito tempo sem trabalhar com ele perco a movimentação e os tempos, acabo descolando a cabeça dele antes do esperado, ou fazendo ele girar completamente quando preciso só meia volta.
Repassei o Volare muitas vezes.
Não alcancei o estado de jogo.
Só retomei o que já tinha feito.
No meio do trabalho me pego comendo uma bergamota, sentada no corredor de mini-chapéu rosa e saia de bailarina. O dia ensolarado justifica!
Com a ajuda da Mari passei toda a cena. Foi direitinho.
SENTIR JOGAR E COMPARTILHAR
Preciso arrumar um espaço para sentir e desenvolver essas qualidades antes do festival...
Vou tentar essa semana com alguns alunos assistindo.
Sigo completamente dependente da plateia!

Parece regime...

Na próxima segunda começo um intensivo de preparação para o Festival em Goiânia.
Estou ansiosa, com um pouco de medo, mas muito feliz!
Estou fazendo contatos imediatos...de todos os graus!!!!
Estou demorando para postar coisas porque voltei a fazer muitos apontamentos no caderno, adoro escrever!!!!
Na segunda começo a postar algumas das reflexões que estão nos manuscritos!!!
Mas só na segunda - digno de um regime!!!!!

Ser ou não ser? A pergunta que se desdobra!

Certo dia uma amiga me falou: "adoro ver tua cena, porque eu te conheço e te vejo ali, fazendo aquilo!"
Foi mais ou menos isso, em suma o que ela quis dizer é que eu e minha palhaça Dna. Generosa somos iguais, somos a mesma coisa.
Gosto e desgosto disso!
Não reconheço minha palhaça no meu cotidiano, pelo menos não o tempo todo. Mas reconheço, chistes, escapes, flashs da Dna. Generosa em muitas ações do dia-a-dia. Talvez outras pessoas reconheçam mais esses "escapes" do que eu!
Mas enfim, hoje pela manhã (muito cedo, porque agora são 08:05) estava lendo o trabalho da minha amiga e quase-diretora Luciane Olendski (PALHAÇAR: máscaras em uma patética-poética por rir) e a palavra que ficou na memória foi FRONTEIRA, e a pergunta que não quer calar é:

QUAL A FRONTEIRA ENTRE O EU E A MINHA PALHAÇA?


Neste momento só quero pensar sobre isso, responder pode ser perigoso demais!

Divagando

Costumo dizer que quando estou com o nariz vermelho meu corpo parece pequeno demais para minha alma, então ela transborda!

Agora compartilhando o trabalho com alguns alunos ganhei essa pérola:

"Acho que alguém decide ser um palhaço apartir do momento em que o seu interior é tão imenso e intenso, que seria necessário ter duas "almas" para tanta informação de sentimento. Neste caso, uma das almas seria a de um palhaço."

De uma aluna maravilhosa!

Trabalhando por tabela

Faz tempo que não faço um encontro "comigo mesma", daqueles de fechar a porta, fazer um bom alongamento e (tentar) um energético!

Sempre dou um jeito de fugir disso! Acabo fazendo pequenos ensaios das cenas que já tenho estruturadas e fazendo um pequeno aquecimento dançando com músicas divertidas!

Bom, faço milhares de coisas, dentre elas dou aulas de teatro no Colégio de Aplicação da UFRGS. Como requisito para meu estágio probatório como professora efetiva da Universidade, preciso desenvolver uma pesquisa e resolvi, então, buscar um elo entre o trabalho em sala de aula e minha paixão pelo palhaço. 

Desse desejo nasce a pesquisa O PALHAÇO NO CONTEXTO ESCOLAR, que tem como objetivo abrir um espaço para a experimentação do jogo do palhaço pelos alunos, assim como verificar e analisar as influências (transformações e contribuições - ou não) da figura clownesca no cotidiano da escola. Quem tiver interesse em saber mais informações pode consultar o blog http:opalhaconaescola.blogspot.br que relata toda essa experiência.

A questão deste momento é que ao preparar a oficina e ministrar acabo muitas vezes conduzindo e participando dos trabalhos, principalmente os energéticos (que eu sempre tive muita dificuldade para trabalhar sozinha - sozinha continuo com dificuldade mas em grupo funcionou).

Então ao mesmo tempo que estou ministrando a oficina aproveito para colocar o meu corpo a disposição do trabalho, o que de alguma forma me ajuda a entender também o trabalho corporal de meus alunos, pois em diversos momentos me coloco como um espelho buscando entender e construir junto com os alunos o significado dessas ações. Hoje cheguei a me perguntar se por vezes não acabo induzindo os alunos a algumas imagens ou outras coisas que não fazem parte da origem da ação primeira a partir do meu sentimento em relação ao movimento do aluno...terei que prestar mais atenção se isso é real, bom ou não!

Talvez nesse momento ainda tenha espaço para isso, a intervenção é no sentido trazer para o plano da tomada de consciência dos alunos de suas ações, assim como possibilitar um olhar que resignifique aqueles movimentos que nascem de gestos espontâneos.

Mas enfim, queria compartilhar que hoje através da oficina pude experimentar muito do trabalho energético que há muito não trabalhava!

Tempos

Dia 05/08 sexta-feira apresentei o AMOSTRA GRÁTIS para, mais ou menos, 100 alunos do Colégio de Aplicaão da UFRG (escola que trabalho).
Estava um pouco nervosa! Não tinha retomado o trabalho depois de Minas Gerais...
Me preparei, alonguei, aqueci e repassei a cena de 15 mim.
Daqueles 3 ítens para não esquecer - JOGAR SENTIR COMPARTILHAR - acho que experimentei pouco cada um deles.
Quando entrei ouvi um aluno fazendo HA HA HA em tom irônico, me abalei... Confesso que fiquei com medo, fiquei refém do público, dependente da aceitação daquela única pessoa!
Minha sintonia com o boneco tava um pouco confusa, alguns movimentos perderam a precisão e por consequência algumas gags se perderam também (mas eu acho ainda!!!)
Enfim, aconteceu direitinho, não foi um desastre, o público curtiu (eu acho), embora eu já tenha experimentado estados de jogo mais intensos.
Tenho a tendência a analisar as coisas de maneira muito dura!!!! Sempre me frustro quando tenho um público que amo muito e as coisas não saem exatamente como eu queria (lembrei daquela apresentaão que fiz para meus colegas professores antes do festival)! Principalmente porque o público deste dia era formado por alunos muito queridos, com uma convivência de anos e experiências significativas juntos!
Entretanto, todavia e contudo, ao final recebi diversas declarações de carinho, assim como pude ver olhinhos brilhantes!
Posteriormente assistindo o vídeo da apresentação deste dia (tomei gosto por filmagens), vi que consegui corrigir vários TEMPOS que eu havia perdido em algumas apresentaões anteriores. Depois do Festival assisti, incansavelmente, o registro da minha cena buscando verificar os momentos em que eu deveria sustentar mais algumas ações e essa consciência, me permitiu reelaborar alguns momentso bem importantes.
Vou continuar filmando porque assim tenho um aspecto a mais de avalição do trabalho, além do meu sentimento e da reação do público posso me ver de "fora da ação" - o que tem ajudado muito!

Mudanças

Queridos leitores

Estou fazendo algumas mudanças no blog com o objetivo de organizar as informações.
Agora tem pequenas páginas para compartilhar alguns materiais específicos como textos, fotos, críticas, lembranças e vídeos. Algumas páginas ainda estão sem conteúdo, mas aos poucos vou incluindo as informações!!!
Fiquem a vontade!!!!!
Algumas coisas estarão repetidas... decidi não deletar as postagens antigas, quero manter o registro de tudo o que foi feito e como foi feito!!!!
beijos

Tem vídeo novo, com a apresentação de Belo Horizonte!!!! Espiem lá!
http://www.youtube.com/watch?v=O_-MEQ-rUWw

Para onde ir?

Bom, agora, precisamente, para Goiânia!!!!
É o momento de deixar a poeira baixar, as sensações tranquilizarem e retomar o trabalho.
Tenho duas vias: o material na íntegra (55 min e que quero incluir algumas coisas) e o material do cenas curtas (15 minutos, síntese do material maior).
Dois caminhos que se cruzam.
Vou retomar o trabalho e ver no que dá!

São tantas emoções!

Ainda não consegui escrever nada.
Sinto-me vazia.
A experiência em Minas foi INTENSA!
Em todos os sentidos.
Experimentei um jogo novo com a minha palhaça, tive meu trabalho visto, reconhecido e querido.
A cena foi num crescente, no domingo consegui experimentar as relações entre o jogo desvairado e o jogo delicado. Na platéia estavam presentes aqueles que sempre assisti, desde que me mudei para Porto Alegre para fazer teatro (1991) -  integrantes do grupo Galpão!
Uma honra, um orgulho, um frio na barriga, principalmente porque só os vi quando entrei de fato em cena!
Ainda não sei o que dizer, a vida com certeza não será mais a mesma depois da experiência em Belo Horizonte!
Obrigada a toda equipe da Galpão Cine-Horto!

Pra arrepiar

Esse texto foi postado, como comentário a crítica de Valmir Santos, no blog do Cenas Curtas, pelo meu querido professor orientador de mestrado Fernando Becker (UFRGS) - estou de fato muito emocionada!
Querido professor, obrigada por teres feito parte da minha vida, da maneira significativa que foi!


O texto de Valmir Santos levou-me para 2003/2004 quando Ana Carolina fazia seu mestrado em educação na Faculdade de Educação da UFRGS. As aprontações de Da. Generosa, seu clown, estão na memória de seus colegas e professores até hoje e continuarão por muito tempo. Ninguém passaava ileso por Ana/Da. Generosa. Ana, como foi bom ler o texto do Valmir! Ele soube ver que teu humor não é gratúito pois mergulhas nas profundezas da existência transformando os dramas da vida em fardos que se leva brincando como quem conduz, com chutes despretensiosos, uma bola de futebol. Ana, minha alegria em ouvir falar do teu trabalho. Obrigado por teres passado pela minha vida e pelos eventuais retornos, como este tão bem descrito pelo jornalista. Fernando Becker, de Lima, Peru (29.06.2011)

Descobrindo coisas novas

Hoje será a terceira noite da temporada das Melhores Cenas do 12º Festical Cenas Curtas Galpão Cine Horto.
Nesta temporada em BH tenho descorberto muitas coisas, mas tem algo de muito especial: a DELICADEZA.
Se logo no início do ano eu experimentei um jogo forte, histérico, debochado e DESVAIRADO, neste momento estou descobrindo algo mais delicado, sereno, com um tempo mais expandido.
Sem pressa, olhando de fato as pessoas na platéia, buscando principalmente o compartilhar e o sentir.
Não tenho mais a exigência do riso frenético, os olhares atentos da platéia já me bastam.
Ainda não fui tomada daquele sentimento de INTEIREZA, que dá aquela sensação de transcendência, mas tenho experimentado um sentimento profundo de compartilhar, de carinho e de generosidade!
Mesclar a apoteose com a delicadeza é um próximo passo a ser conquistado!
Beijos

Mais uma crítica!

 

Foto Guto Muniz

Queridos colegas, leitores e curiosos, a crítica que segue é para encantar a alma - pelo menos a minha!!!!

http://cenascurtas2011.wordpress.com/category/no-calor-da-cena/

Posted on Junho 28, 2011 by Festival de Cenas Curtas 2011

26/06 – por Valmir Santos

Há algo de muito triste na alma de todo palhaço. A criação e atuação de Ana Fuchs é digna dessa filiação que, no caso do cinema, pode-se dizer felliniana de nos fazer rir com uma ponta de dor lá no fundo da alma. A radiografia da solidão humana apresentada em “Amostra grátis” é primorosa. A solidez em semear e colher o riso é dada aos olhos do público com muita perspicácia na íris, na postura física, na habilidade em delegar aos objetos e aos figurinos a mesma dignidade suposta na composição da figura cômica plena de humanidade desde a ponta de seu nariz vermelho.

Quando a cena começa, já somos íntimos da casa da palhaça devidamente paramentada. Escovamos os dentes com ela, passamos batom e somos surpreendidos pela campainha. Ao desembrulhar a sua encomenda, ela enreda o público por uma crônica amorosa. Somos cúmplices da sua relação com um manequim com quem monologa sua paixão e uns passos de dança embalada pela canção italiana.

O encantamento passional é tanto que ela quebra o boneco-fetiche, chora sua morte e desvencilha-se rapidamente do luto para uma nova aventura, fita métrica em punhos, para medir os homens que encontrar. Como o espectador que saúda na primeira fila, puxa para si e salta em seu colo.

Ana Fucks tem o público nas mãos e em nenhum momento se gaba disso em cena. Sabe que não está sozinha, carrega consigo a tradição milenar do circo, dos mestres palhaços dos antigos pavilhões e lonas que marcaram o interior e algumas capitais do Brasil no início do século passado. Daí o despojamento serelepe no modo de cativar com sua pesquisa patente em torno do gênero, sua assertividade para com os estados de humor da vida. Sua palhaça jamais excede, até nos momentos de exagero deliberado. Deixa-se guiar pela menor grandeza numa cena que é número circense e drama teatral. Equilibrá-los é a transcendência que nos envolve.

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Críticas

Segue um link para acompanhar as críticas do Festival!
E na sequencia a parte que se refere ao AMOSTRA GRÁTIS!

Beijos
http://cenascurtas2011.wordpress.com/category/no-calor-da-cena/


25/06 – Por Soraya Belusi


"Ana Fuchs, de Porto Alegre, teve a missão de encerrar a noite de apresentações. E, enfim, chegou o clown a esta edição do Cenas Curtas (a linguagem está sempre presente no evento e proporciona, tradicionalmente, bons momentos). “Amostra Grátis” mostrou uma atriz da linguagem do clown que entende seu objeto de pesquisa com inteligência, domínio dos elementos do jogo do palhaço, da relação com a plateia, do tempo da “piada”, da utilização dos opostos emocionais. Para contar a história dessa solitária palhaça que busca o amor a qualquer custo, ela constrói uma dramaturgia bem redondinha, com a preparação para o encontro, a sedução do objeto de conquista, a alegria da ilusão do amor até chegar ao fracasso de se deparar com a realidade de que ele não existe.
A criadora, com todas as qualidades que demonstrou em cena, parecia confortável em suas escolhas, o que pode soar como algo seguro demais. Assim como no circo, fica a vontade de ver algo que lhe coloque num estado de alerta, na fronteira do perigo. Talvez, um elemento que podia ter feito parte de todos os trabalhos da noite: o pulo vertiginoso rumo ao abismo (claro, com a rede embaixo)!"

Mais um pouquinho

Quando cheguei em Minas fiquei surpresa ao saber que no debate além do mediador Valmir Santos, teríamos a presença de outros profissionais de teatro, de reconhecimento nacional, para colaborar nos debates, entre eles a gaúcha Adriane Mottola. Nos conhecíamos somente de vista aqui em POA e poder conversar mais de perto com ela foi outro grande momento do festival. Adorei!

Os convidados eram:
Adriane Mottola, da Cia Stravaganza, de Porto Alegre (RS), Hélio Fróes, da Cia Teatro Nu Escuro, de Goiânia (GO), Henrique Fontes, da Casa da Ribeira, de Natal (RN), Wlad Lima, da Rede Teatro da Floresta, de Belém (PA), e Wyller Villaça, da Cia Folgazões, de Vitória (ES).

No segundo semestre de 2011 acontecerá a realização da primeira edição do projeto Circuito da Cena, que levará para a cidade de Goiânia (GO), oficinas, debates e uma mostra das cenas mais votadas desta 12ª edição do Festival Cenas Curtas Cine Horto.

Então, estou voltando para Belo Horinzonte nesta quinta-feira e me preparando para Goiânia!
Beijossssssssss

Não caibo dentro de mim!

Ainda estou processando os acontecimentos.
Tem tantas emoções dentro de mim, amalgamadas, entrelaçadas, misturadas.
Me apresentei no sábado no festival e após circulei no bar , conversei com algumas pessoas e fui para casa, com o sentimento de trabalho feito.
No outro dia voltei para o debate sobre os trabalhos...
Aí foi uma avalanche de coisas, nem sei muito como comentar, mas foi nesse segundo dia que percebi a dimensão do que eu tinha feito na noite anterior.
No geral, as pessoas me paravam para dizer o quão emocionadas ficaram ao ver a cena. Eram tantos os carinhos e elogios que por vezes ficava constrangida...Ai meu deus!
 Era tudo o que eu sempre quiz com meu trabalho: tocar as pessoas, propor um momento de suspensão, como se eu e o público prendessemos a respiração por um minuto, como se só aquele momento existisse e que ao mesmo tempo esse momento pudesse refletir um pouco da história de cada um... Incrível!
Estou vivendo um sonho.
Em relação à crítica, me "caiu os butia do bolso"!
Valmir Santos, jornalista e pesquisador de teatro (colaborador da Revista Bravo!, do Jornal Valor Econômico e editor do site independente Teatrojornal) fez uma crítica linda, delicada e forte a respeito do trabalho. Assim que for postado colocarei o link aqui!
Quero encerrar com algo importante que Wlad Lima, da Rede Teatro da Floresta, de Belém (PA) me ensinou no debate: tem momentos em que gente tem que ser humilde e ao final simplesmente agradecer aos aplausos.
Então, me curvo diante te tudo o que aconteceu!
Obrigada!

Foi!

Ontem fui a última a me apresentar no Festival Cenas Curtas do Galpão Cine-Horto...
Ai, ai...o que dizer...
Ainda estou processando os fatos!
Passei o dia com um frio no estomago, com arrepios de ansiedade, medo e curiosidade!
O que iria acontecer?
Os minutos eram horas.
Tentei relaxar... Só tentei!
Meu ensaio estava marcado para as 13:00 e lá estava eu - toda montada!
Precisava ensaiar com tudo para não me atrapalhar nos detalhes - o vestido era novo!
O ensaio começou pianinho, ninguém na platéia, Márcio e Jua na técnica e os técnicos do teatro entertidos com seus afazeres.
Conforme eu ia ensaiando, apareciam alguns olhinhos espiando, e aos pouquinhos foi se montando uma mini-platéia que aqueceu meu jogo de cena. Consegui ensaiar de maneira muito intensa!
Sentir, jogar e compartilhar!
Saí de alma lavada, mas preocupada! Quando ensaio dá certo a apresentação sempre corre um risco maior!
15:00 debate sobre os espetáculos do dia anterior. E eu ali...acompanhando...
Tic tac, tempo que não passa.
19:40 eu estava no teatro me segurando para não me maquiar e me vestir antes das 20:30 - não consegui!
sou extremamente ansiosa!
Fiquei ali arrumadinha caminhando de um lado para o outro ouvindo as cenas anteriores a minha e tentando entender a reação da platéia.
Nem tinha acabado a penúltima cena eu já estava nas coxias (já falei que sou um poucio ansiosa?), esperando minha vez!
A cena foi boa, mas não foi intensa como no ensaio a tarde! Na verdade faltou o meu sentir!
Quando entrei em cena estava calma, me diverti, mas tenho a sensação que tudo foi muito rápido, como alguém que tá com muita fome e devora uma prato de comida!
Fiquei com vontade de fazer mais uma vez, de buscar a intensidade que eu sei que posso chegar...
Quem sabe terei mais uma chance!
O comentário que mais ouvi depois (além dos parabéns!) foi algo do tipo - ai que coisa mais fofa que vontade de te levar pra casa...
Só faltou o cuticuti!!!!
Quase virei souvinier!
Acho que isso (pode) é bom!

É hoje

Tenho um frio no meu estômago!

Enfim em Minas

Bom, estou aqui, em terras mineiras...
Feliz, mas numa gripe do cão, estou quase o Shereck de tanto verde que sai de dentro de mim!!!!
Mas tudo bem, não tá morto que peleia!!!

Chegamos (eu, jua e Márcio) exaustos e fomos direto para o Galpão Cine Horto. O lugar é um mimo, uma preciosidade! A noite assistimos os 4 espetáculos daquele dia - noite...dia!!!!

O que mais ficou em minha mente é a frase "a arte do encontro"!!!!
Gente! É realmente a arte do encontro, todos reunidos (muita gente), comendo pipoca, amendoin, tomando cerveja, água, refrigerente - tudo isso antes, durante e depois dos espetáculos. Uma grande e deliciosa muvuca!
E se pensam que tudo vira gandaia...não! Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa! É um misto de trabalho sério e diversão! Ou seria: diversão séria ou seriedade divertida?

Das cenas quero registrar SOBRE-VIVENTES, em uma palavra VICERAL!
Sem limites!
Algo entre o despojado, o sujo, o podre, o real e o irreal!
Energeticamente apoteótico, surpreendente! Sabe a tal puxada de tapete no público? Direto!!! Quando pensámos que era uma coisa, virava outra!
Uma mistura de Caio Fernando Abreu com "Eu sei que vou te amar" do Jabor (sabe?). É, talvez essa não seja a melhor referência, mas é o que me veio em mente!
Enfim, meu voto foi pra eles!!!!

Fiquei pensando que minha cena é pueril perto deles!!!!!
Vamos ver o que me aguarda no sábado!!!!

Hoje vou tentar comprar antibióticos - não vou ficar em Minas quatro dias sem conseguir aproveitar a cidade e as pessoas só por causa de um gripe!!!!
Beijos

Último big ensaio

Ontem fiz meu último BIG ensaio!
Alongamento, aquecimento (sim um micro-energético) e passagem de cena!
12m e 36s
De cena!!!!!
Trabalhei uma hora e pouquinho, com muita dedicação e verdade!
Em alguns momentos alcancei o estado de jogo, encontrei coisas novas, senti prazer no trabalho.
Imaginava meus amigos queridos sorrindo na platéia e eu me orgulhando daquele momento! Ajudou!!!
Dançar enlouquecidamente me ajuda a aquecer e entrar no estado de jogo - lembrei do Ricardo (Puccetti) que me dizia que talvez a minha conexão com o estado do palhaço se desse atravéz de giros - é vero!
Agora começam os preparativos de ordem prática - como carregar o Ricardo (boneco), experimentar figurino, ensaiar com o iluminador e o novo sonoplasta, arrumar malas, beijar muito o filho por causa da saudade antecipada, tremer de medo escondida...

Estou ansiosa mas feliz!
Levando comigo as palavras da Lu e o desejo de compartilhar!

Conselhos

"Te centra na ação, a conexão é consequência e escuta."
"Entre para perder, não ganhar"


Conselhos da minha querida quase diretora, depois dos meus choramingos via facebook!

Devagar

Hoje comecei a trabalhar com o novo início da cena...
Sem ninguém...
Sozinha...
Tão difícil...
Repassei a cena da escova de dente, me desdobrando entre o som, escova e pasta...
3 minutos...
Ok - pode funcionar
Estou com medo!

Conversa vai...

Conversa vem e continuo matutando sobre o início da cena para o festival.
Vou trabalhar com base na idéia da Mônica - começar com a minha sequencia da escovação de dentes para que, no meio da execução eu seja interrompida pela campainha.
Estou fazendo figurino novo - DILÍCIA - com a ajuda da super amiga e figurinista CRIS LISSOTE!
TKS Cris!
Que já trouxe idéias lindas e delicadas! AMEI!
Enfim, agora vem o momento de intensificar MUITO, MUITO, MUITO o trabalho!
Beijos ansiosos

tentando lembrar

Uma vez postei algo SIMPLES para lembrar SEMPRE...
Não encontro...

Acho que era mais ou menos assim

sentir

jogar

compartilhar 

" Não peça ou diga ao público como se sentir ou pensar. 

Tenha uma expreiência emocional e convide o público a se juntar à sua reação."

Avner