Este blog é uma espécie de "diário de bordo", uma forma de registrar e compartilhar um pouco do trabalho que venho desenvolvendo na busca da minha palhaça.


Espero que os leitores curtam cada depoimento, pois é sempre um relato sincero do que acontece, do que penso e sinto durante todo esse processo de "encontro comigo mesma"!!!

domingo, 26 de setembro de 2010

E agora José?

Domingo, 26 de setembro de 2010.

Fiz um relato imenso da minha primeira experiência com o público e o roteiro de trabalho que elaborei.
Sei que devo resumir ao máximo, porque ninguém (em sã consciência) irá ler tudo aquilo. Mas não consigo deletar uma palavra. Resolvo deixar!!!!
Fico matutanto coisas sobre essa primeira experiência ...

Basicamente, senti falta de estar tomada pelo estado de jogo. Sabe aquele sentimento de envolvimento e êxtase total, em que mente e corpo estão completamente em sintonia e tudo parece fluir?!
Tenho milhares de coisas para trabalhar, mas decidi me concentrar em dois focos: buscar esse envolvimento total no jogo (estar inteira, presente e sentir prazer durante o trabalho) e tentar realizar minhas ações tranquilamente, menos ansiosa, aproveitando cada acontecimento.
O primeiro me parece mais difícil, encontrar o estado de jogo, vou investir no trabalho corporal e nas energias (suar, suar, suar, colocar corpo/mente a disposição). Para buscar as ações mais tranquilas e menos ansiosas vou tentar realizar o que me propus no roteiro sem questionar se é engraçado ou coisa do tipo.
O que vai pegar é, com certeza, construir o elo entre o estado de jogo e as ações do roteiro. Tenho consciência de que é isso que vai tornar o que está no plano das idéias algo interessante e muito maior que a própria idéia. Mas vou um passo de cada vez !
Digo para “mim mesma” – Ana, não é preciso ter o riso da plateia o tempo todo!
Riso e aprovação parecem ser íntimos, o silêncio é sempre uma incógnita que apavora!
Em tempo, meu amigo Ítalo que estava na plateia, e que é uma referência porque também trabalha com a linguagem do clown, me disse, no final da minha apresentação, que ficava esperando para ver o que ia acontecer. Fiquei feliz com isso! Me agarrei nesse retorno como única chance de respiração, como uma carta de aceitação, como um sinal de que algo existe nisso tudo!

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