E fiquei tentando entender qual a diferença entre, o riso contido da minha primeira platéia, para o riso contido da segunda platéia.
Acredito que basicamente a minha percepção.
Na primeira apresentação minha preocupação era realizar o espetáculo, dar conta de tudo o que tinha feito, manter a estrutura, já na segunda apresentação meu enfoque era jogar, jogar, jogar.
E com essa nova intensão, redimensionei a cena, assim como minha relação com o público pois, de fato, na segunda vez consegui olhar com calma, perceber, curtir...
E, de certa forma, acredito que, se eu estava mais aberta para ver e compreender o público acabo por construir um elo mais forte com o mesmo.
Acho que é isso - no momento!
“A relação com o público também é um fator que permite ao clown crescer sempre, mudar e até se contradizer. Quando o clown está inteiro na relação com ele mesmo, conectado com seus impulsos e sensações, e também pleno na relação com o público, neste momento, os dois lados estão em transformação, ninguém é mais o mesmo. (PUCCETTI, O clown através da máscara. Revista do Lume)
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